Filme de vingança baseado em fatos reais na Netflix vai te deixar preso do começo ao fim

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Ainda que timidamente, as narrativas dos povos originários ao redor do mundo têm ganhado cada vez mais destaque nas telas do cinema e da TV nos últimos anos. Um grande exemplo desse movimento é o filme Assassinos da Lua das Flores, dirigido por Martin Scorsese, que chegou a concorrer ao Oscar de Melhor Filme em 2024, e que narrava uma história particular dos povos indígenas dos Estados Unidos na década de 20.

Outra obra que merece atenção é Herança Roubada, uma produção sueca dirigida por Elle Márjá Eira e disponível no catálogo da Netflix Brasil.

O filme lança luz sobre o ponto de vista dos povos Sami, o único povo indígena da União Europeia, com comunidades na Suécia, Finlândia e Rússia, mas principalmente no norte da Noruega.

Herança Roubada

Além de destacar a rica cultura dos Sami, Herança Roubada também aborda as injustiças e crimes enfrentados por essa comunidade nos dias atuais, trazendo à tona questões importantes sobre a realidade desses povos e as lutas que enfrentam.

Uma história de luta, vingança e resiliência te aguarda em Herança Roubada

Adaptado do romance homônimo da escritora sueca Ann-Helén Laestadius, Herança Roubada tem como protagonista a jovem indígena Elsa, interpretada com sensibilidade por Elin Oskal, cuja infância foi marcada por presenciar o brutal assassinato de renas da sua comunidade por caçadores.

Traumatizada pela experiência, Elsa embarca em uma jornada perigosa em busca de justiça e preservação das tradições de seu povo. Enfrentando a xenofobia de outros habitantes da região, ela se depara com uma realidade em que crimes contra a população Sami são frequentes.

O thriller não se limita a explorar as ameaças que Elsa enfrenta, mas também aborda questões como o machismo presente em sua própria comunidade, profundamente enraizada no patriarcado, e as transformações que caracterizam nosso mundo contemporâneo.

Um filme que revela uma resistência pouca explorada até então no cinema

A autora do livro que serviu de inspiração para o filme, Ann-Helén Laestadius, desempenhou um papel crucial como produtora executiva, garantindo a fidelidade aos detalhes da rica história e cultura do povo Sami.

Para criar a obra, Laestadius estudou minuciosamente centenas de documentos policiais que relatavam a morte e a tortura de renas por caçadores, assim como os desafios enfrentados pela população Sami.

Além de abordar temas importantes e comuns a muitas comunidades indígenas ao redor do mundo, o filme também lança luz sobre a realidade dessa comunidade, que ainda enfrenta preconceito e xenofobia em uma região gelada e desafiadora do planeta.

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